“Em um mundo feito de imagens, não podemos dizer que elas são feitas da realidade e, sim, que a realidade é feita a partir de imagens.” – Klein e Rosa

O resultado disso é a reutilização dessas imagens em um fluxo contínuo, construídas pelos diversos suportes existentes e que acabam por ser consideradas como as mais importantes de serem vistas. São revividas de acordo com o olhar hegemônico, concentrado na ciência e na tecnologia e não no sentido de imagens que fazem parte de pontos de vista específicos. É a reafirmação de um processo de exclusão, não de inclusão do olhar. Como diz o Padre Vieira, “temos que ler o futuro nas entranhas das vítimas”. É fundamental abrir a Caixa de Pandora e expor essa exclusão de espaços periféricos.