FHF17-110

VAGAS ABERTAS PARA OUVINTES

Agradecemos o interesse em acompanhar nossa programação. Ainda que nossas vagas com certificação estejam esgotadas, você poderá acompanhar como ouvinte nos nossos canais.

MESA 1 com Miguel Chikaoka: Sábado 20/02 – 14h
http://bit.ly/miguelchikaoka

MESA 2 com Cezar Migliorin e Carlos Miranda: Sábado 20/02 – 17h30
http://bit.ly/cmigliorim_cmiranda

MESA 3 com Alexandre Sequeira e Alik Wunder: Sábado 27/02 – 14h
http://bit.ly/asequeira_awunder

MESA 4 com Mirian Celeste Martins e Inaê Coutinho: Sábado 27/02 17h30
http://bit.ly/icoutinho_mmartins

Apresentações de Video-relatos de experiência
20/02 – 16h
27/02 – 16h

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
Youtube: https://bit.ly/webinario-festivalherculeflorence
Facebook: https://www.facebook.com/FestivalHerculeFlorence

O Webinário Quem olha, o que vê? A fotografia e o audiovisual em ações educativas é direcionado a educadores em âmbito nacional, estudantes e pesquisadores dos cursos de Pedagogia ou Licenciatura.

Os temas serão abordados por meio de palestras e relatos de experiências sobre práticas que buscam ressignificar os fazeres com estes dispositivos técnicos, ampliando suas compreensões, olhando para a gênese das linguagens da fotografia e do audiovisual e suas relações com a BNCC. Contaremos também com partilhas de experiências sobre práticas artísticas que acionam aprendizados para além dos muros da escola.

Acompanhe esta coprodução do XII Festival Hercule Florence, Grupo Olho/FE UNICAMP com apoio do Instituto Arte na Escola e Associação Brasileira de Leitura.

Programação do Webinário

Sábado – 20/02/21

14h
Mesa de abertura Fototaxia: Em busca do elo perdido 
com Miguel Chikaoka
mediação Inaê Coutinho

Resumo da apresentação
Esta mesa lança questões acerca das possibilidades da fotografia no desenvolvimento de projetos pedagógicos a partir de um relato de experiência de construção de percursos educativos inspirado em abordagens do que constitui a gênese das imagens.

16h
Exibição de vídeo-relatos de experiência de professores, selecionados na chamada pública.

17h30
Mesa Inventando um Mundo em Movimento: o audiovisual em contextos escolares 
com Carlos Miranda e Cezar Migliorin
mediação Inaê Coutinho 

Esta mesa traz duas visões complementares sobre nossa relação com as  imagens.

Cezar Miglorin traz reflexões sobre a fala e imagens entre a educação e a clínica, em especial a comunicação a respeito das imagens, enquanto Carlos Miranda propõe uma conversa sobre o cinema e a produção de imagens na escola como blocos de signos mediúnicos e aponta o que gostaria de rasurar na BNCC.

Migliorin questiona sobre o que ocorre entre nós e as imagens quando estamos um grupo de criação de imagens, uma oficina de cinema ou foto, um espaço clínico com imagens: o que dizemos sobre elas? Como as imagens circulam? Como as imagens montam com outras imagens? Como a palavra, o silêncio e a escuta ocupam o grupo? O que devolvemos para as imagens? Nos grupos, que relações as imagens e o dizer têm com os processos subjetivos?  Gostaria de pensar nessa comunicação a relação da fala com as imagens em ambientes não profissionais, entre a educação e a clínica. 

Já Miranda se pergunta quando as imagens deixam de concorrer entre si e convidam o comum? Como as imagens cuidam de nós, habitam corpos e fazem folia em nossas vidas? Podem as imagens embaralhar partilhas, chamar espíritos e curar quebrantos? Gostaria de propor uma conversa sobre o cinema e a produção de imagens na escola na escola como blocos de signos mediúnicos e acompanham individuações e propagam múltiplos devires pelas materialidades que se avizinham. Queria rasurar a BNCC para dizer que competências e linguagens não nos convidam a pensar no ser-em-comum, tão ausente nesta pandemia.

Sábado – 27/02/21

14h
Mesa Contextos Artísticos: aprendizagem em qualquer lugar
com Alexandre Sequeira e Alik Wunder
mediação Carlos Miranda

A mesa traz partilhas de experiências sobre práticas artísticas que acionam aprendizados para além dos muros da escola. Alexandre Sequeira traz reflexões em torno da imagem, refletindo sobre a  fotografia e narrativas compartilhadas. Já Alik Wunder apresenta as fabulações fotográficas com os mundos afro e indígenas.

Para Siqueira muito se tem tratado sobre a importância das práticas artísticas na formação de indivíduos – sejam eles crianças, jovens ou adultos; de pensar sobre as instâncias onde essas relações simbólicas se estabelecem promovendo profícuas relações entre valores éticos e estéticos.  Refletir sobre esta perspectiva oferece a oportunidade de ampliarmos a discussão sobre os limites cada vez mais difusos que definem os espaços onde práticas de natureza artística e de natureza formadora ou educativa se estabelecem.

Wunder apresenta três movimentos de criação do Coletivo Fabulografias, que envolvem processos de experimentação fotográfica a partir do encontro com palavras dos mundos indígenas e afro-diaspóricos. Os conceitos de fabulação de Gilles Deleuze e outros conceitos como “perspectivismo ameríndio” de Eduardo Viveiros de Castro mobilizam pensamentos e processos de criação das oficinas. O primeiro movimento traz criações fotográficas realizadas em escolas, universidades e espaços culturais a partir da pergunta “Que áfricas ventam por você?” e do encontro com escritorxs negrxs brasileirxs e africanxs. O segundo movimento traz criações fotográficas a partir do livro “Parece que foi ontem” do escritor indígena Daniel Munduruku, realizadas por estudantes dos cursos de formação de professores da Unicamp. O terceiro movimento foi realizado com o grupo indígena Sabuká Kariri-Xocó  (AL). Em meio a fotografias, plantas, desenhos, grafismos e narrativas sobre a mata e as árvores, realizamos oficinas de criação que deu origem ao livro recém-lançado “Mundo das Plantas Kariri-Xocó”.

16h
Exibição de vídeo-relatos de experiência de professores, selecionados na chamada pública

17h30
Mesa Troca de Olhares sobre aprendizagens com fotografia, em diálogo com a BNCC
com Inaê Coutinho e Mirian Celeste Martins
mediação Carlos Miranda

A mesa traz uma educadora que fotografa e uma fotógrafa que educa: as duas, professoras. Pontos de vista que se conectam em perspectivas que focalizam, na linguagem da fotografia, o comum e o extraordinário. Não se aprende a ver, mas a diferenciar percepções, como diz Gibson; assim os elementos da linguagem fotográfica provocam o sensível e a construção do conhecimento pelo olhar da arte, despertando certo olhar estrangeiro, um olhar “orgasmático”, curioso, que tanto estranha como se encanta no encontro com as coisas do mundo.

Esta mesa compartilha as experiências de ambas as autoras no ensino, seja com educadores ou estudantes, investigando tanto caminhos para desdobrar as experiências com fotografias num planejamento escolar de forma rizomática, como mapeando as produção de pesquisas em arte com foto-ensaios. A mesa propõe também discutir luzes e sombras da BNCC, especialmente neste momento em que temos de nos reinventar como docentes em um mundo em transformação.