Sobre a atividade
Serão apresentadas duas experiências do Atelier Bricoleur nas ruas de São Paulo, onde a fotografia foi utilizada como caminho de apropriação e conhecimento do território. Esses passeios fotográficos possibilitaram tornar familiar as alvenarias da cidade.
MARIA REGINA MARGINI MARQUES
Nasceu em São Paulo, 1954. Terapeuta ocupacional formada em 1977, pela Universidade de São Paulo, acompanhante terapêutica, artista e designer têxtil. Fundou em 1989 o Atelier Bricoleur, lugar concebido para receber psicóticos e como “ambiente de passagem”, valendo-se da arte e atividades expressivas. Aluna em formação e afiliada da Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana.
Integrou o Grupo Surrealista de São Paulo, sua aproximação aconteceu nos inícios dos anos 90 no grupo de estudos e práticas sobre Collage. Atividade realizada no ateliê de Heloisa Pessoa e coordenada por Sergio Lima.
Como designer têxtil recebeu premiações e expos em Buenos Aires, Argentina, em Milão, Itália, e em São Paulo, Brasil: Museu da Casa Brasileira, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu Brasileiro de Escultura, MUBE.
Como collagista participou da exposição O Reverso do Olhar, 2008, em Coimbra, e, da exposição Iluminações Descontínuas, 2009, em Lagoa. Ambas, Exposição Internacional de Surrealismo Actual, em Portugal.
Como fotógrafa expos no Museu da Imagem e do Som (2000), e, no Museu Lasar Segall (anos 90). Participou com outros artistas da edição de 2019 do Cyanotype Day Brasil – 70 Cianótipos feitos sobre tecido que integraram a Mostra Coletiva Internacional na A Smith Gallery (Texas, EUA) e no PhotoNOLA, Festival Internacional de Fotografia de New Orleans. O Word Cyanotype Day, evento que todo ano celebra mundialmente a invenção da Cianotipia.